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Os desafios da área de suprimentos em tempos de pandemia

Paulo César e Artur Tiozzo, responsáveis pela área de suprimentos da Albatroz, falaram a respeito dos problemas enfrentados na obtenção de materiais durante a pandemia e quais foram as medidas que eles adotaram para conseguir atender clientes e colaboradores.

Em meio a uma crise é necessário pensar em novas estratégias para manter todas as partes funcionando.

Na live, “Os desafios da área de suprimentos em tempos de pandemia”, com Paulo César e Artur Tiozzo, exibida no dia 17/07, falamos como essa área foi afetada pela pandemia e quais foram as medidas adotadas para conseguir suprir as necessidades de clientes e colaboradores.

Os maiores desafios da área de suprimentos  

“Boa parte dos materiais que tornaram-se obrigatórios, como máscara e álcool em gel, são de origem internacional. Então, o que aconteceu nos outros países acabou afetando diretamente a gente, pois eles priorizavam a utilização interna, deixando de lado a exportação. Com isso, ficamos sem fornecimento” - Paulo César. 

“Quando liberaram a utilização de máscara de pano, foi de grande ajuda para nós da área de suprimentos da Albatroz, pois dessa forma começamos a produzir o nosso próprio material e não estávamos mais dependentes de outros países. Além de que, a máscara de pano pode ser reutilizada, diferente das cirúrgicas que precisam ser descartadas. Quando a pandemia começou em São Paulo, estava complicado encontrar materiais, então recorremos às cidades vizinhas, pois aqui não tinha mais” - Artur Tiozzo  

A elevação dos preços  

Ninguém estava preparado para a pandemia, e quando ela chegou, foi preciso se readaptar. Muitas empresas e lojas fecharam e outras não estavam vendendo máscaras e álcool em gel para instituições que não fossem da área da saúde, e as que estavam elevaram os preços. Hoje, já houve uma estabilização do valor e retorno da produção realizada antes da pandemia começar.   

“Várias fábricas nacionais começaram a produzir os materiais, então passamos a ter concorrentes. Com isso, o mercado ficou mais abastecido e houve uma regularização do preço. A luva ainda é importada e temos dificuldades de encontrar, mas esperamos que logo volte ao normal” - Paulo César.  

O novo normal   

A readaptação tem sido uma ação constante no dia a dia e desde o início da pandemia foi preciso encontrar alternativas para continuar exercendo o trabalho com excelência.

“As coisas estão normalizando e com isso conseguimos ter mais tempo, espaço e planejamento. Algo que tende a mudar nos nossos clientes é a utilização de álcool em gel. Antes, essa prática não era constante, mas hoje, as pessoas se habituaram e passaram a fazer o uso com mais frequência. Então, no cenário tido como “novo normal”, o álcool em gel, máscara e luvas estarão presentes no cotidiano porque tornaram-se um EPI” - Artur Tiozzo.  

A live completa pode ser conferida em nosso IGTV.